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10 trabalhos que mais causam infelicidade, segundo Harvard

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  • 2 de julho de 2024

Veja se seu trabalho está na lista dos que geram mais infelicidade, segundo um estudo revelador da Universidade de Harvard

Você já se perguntou se o seu trabalho está te deixando infeliz?

Se sim, não é o único a ter essa sensação.

De acordo com um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Harvard, mais de 40% das pessoas sentem infelicidade no trabalho.

O que é preocupante, uma vez que as pessoas passam, pelo menos, oito horas diárias no ambiente profissional.

O estudo revelou então quais são os trabalhos que mais causam infelicidade e os motivos por trás dessa insatisfação.

Principais fatores de infelicidade no trabalho

A princípio, a infelicidade no trabalho vem por uma série de fatores.

Neste sentido, a pesquisa de Harvard destacou, por exemplo, que a falta de interações significativas e o isolamento social são grandes contribuintes para a insatisfação.

Além disso, trabalhos que exigem longas horas de solidão, pouca interação social e tarefas repetitivas tendem a gerar maior infelicidade entre os profissionais.

Os trabalhos que mais causam infelicidade segundo Harvard

De modo geral, a lista das profissões que mais deixam as pessoas infelizes é bem abrangente.

Só para ilustrar, inclui carreiras nas quais a falta de crescimento, a pressão constante e o isolamento são comuns.

Mas, não só isso.

Dê uma olhada na classificação de Harvard e o que ela diz sobre cada carreira.

  1. Técnico de farmácia: a falta de oportunidades de crescimento e desenvolvimento profissional contribui para a infelicidade neste trabalho.
  2. Engenheiro de projetos: a carga de papelada e a pouca participação em engenharia prática são fatores de insatisfação.
  3. Professor: salários baixos e financiamento insuficiente são algumas das razões para a infelicidade.
  4. Assistente administrativo: estresse das tarefas repetitivas e baixos salários são pontos críticos.
  5. Caixa: longas jornadas, baixos salários e a pressão constante são desmotivadores.
  6. Diretor-geral: horários prolongados e a distância hierárquica dos demais funcionários causam insatisfação.
  7. Analista de dados: a natureza solitária e repetitiva do trabalho contribui para a infelicidade.
  8. Representante de atendimento ao cliente: a interação constante com problemas alheios torna este trabalho desgastante.
  9. Vendedor de varejo: altos níveis de estresse e baixos salários são comuns.
  10. Gerente de contas de vendas: a responsabilidade elevada e salários desproporcionais à carga de trabalho são fatores de insatisfação.

Outras profissões associadas à infelicidade

Além dos trabalhos mencionados acima, o estudo de Harvard infelizmente identificou outras profissões que podem causar infelicidade.

E, inicialmente, isso se deve sobretudo pela sensação de isolamento, bem como a natureza do trabalho. São elas:

  • Entregadores: longas horas sozinhos e exposição a condições climáticas adversas contribuem para a infelicidade.
  • Motoristas de caminhões de longa distância: a solidão e os problemas de saúde associados à longa permanência sentada são preocupantes.
  • Guardas de segurança: trabalhar em locais isolados e turnos noturnos aumenta o sentimento de isolamento e infelicidade.
  • Trabalhos noturnos: a desintegração social e a dificuldade de conviver com amigos e familiares em horários diferentes podem levar à depressão.

Por que é tão importante pensar nas relações humanas no trabalho?

Robert Waldinger, diretor do estudo, enfatiza que as necessidades sociais são essenciais para a satisfação no trabalho. Por isso, trabalhos que permitem a criação de vínculos significativos entre colegas tendem a ser mais satisfatórios.

Em contrapartida, aqueles que envolvem longos períodos de isolamento são mais propensos a causar infelicidade.

Mas, dá para melhorar isso?

Sim, e pode nem ser tão difícil assim!

Como lidar com os trabalhos que mais causam infelicidade?

A questão é que nem sempre dá para trabalhar apenas com o que gostamos. Ou, ainda, o que nos deixa mais felizes.

Ao mesmo tempo, também não dá para se permitir ficar sempre triste, uma vez que isso traz prejuízos à saúde física e mental.

Portanto, quem atua em alguma destas áreas pode adotar algumas estratégias para melhorar sua satisfação.

Por exemplo:

  • Buscar interação social: encontre maneiras de interagir mais com seus colegas de trabalho, mesmo que virtualmente.
  • Desenvolvimento profissional: procure oportunidades de crescimento e desenvolvimento dentro de sua área.
  • Equilíbrio entre trabalho e vida pessoal: tente estabelecer um equilíbrio saudável entre sua vida profissional e pessoal.
  • Ambiente de trabalho positivo: contribua para um ambiente de trabalho acolhedor e colaborativo

Redação CNPL sobre artigo de Luciana Gomides