Generic selectors
Somente termos específicos
Buscar em títulos
Buscar em conteúdo
Post Type Selectors
Buscar em posts
Buscar em páginas

TCU manda Secom suspender licitação para ‘redes sociais’ de Lula por suspeita de fraude

Outras notícias

...

Governo busca acelerar o julgamento do Marco Civil da Internet no STF

O timing da pressão da AGU no STF não se dá por acaso; o ministro André Mendonça devolveu o pedido…

Marina Silva se retira de audiência pública no Senado após embates acalorados e bate boca com senadores

Marina se retirou após o senador Plínio Valério dizer que não a respeitava como ministra  Ao centro, a ministra do…

Petroleiros planejam greve após Petrobras anunciar política de austeridade

Aprovação ainda depende de aval dos trabalhadores 29 A FUP (Federação Única dos Petroleiros) indicou uma nova greve de advertência nos dias…

Foodservice aposta na cultura da hospitalidade para conquistar clientes e engajar equipes

Empresas de alimentação resgatam a hospitalidade aliando dados, tecnologia e valorização da equipe. A busca por diferenciação no atendimento ao…
  • 12 de julho de 2024

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Foto: Wilton Junior/Estadão

Auditoria da Corte de Contas descobriu indícios de que o sigilo da autoria das propostas das empresas foi violado, evidenciando alguma falha ou fraude no processo; Planalto diz que aguarda notificação para ‘tomar as providências cabíveis’

 Tribunal de Contas da União (TCU) mandou a Secretaria de Comunicação Social da Presidência (Secom) suspender uma licitação de R$ 197 milhões após suspeitas de fraude.

O pregão buscava contratar quatro empresas de assessoria em comunicação e gestão de redes sociais para gerenciar perfis do governo Lula. ]

No fim do mês passado, uma auditoria da Corte de Contas identificou possível violação do sigilo da autoria das propostas.

O Palácio do Planalto afirmou que a Secom não teve acesso à representação do Ministério Público ligado ao TCU (MPTCU).

Segundo o governo, isso fez com que a Advocacia-Geral da União (AGU) não tivesse a oportunidade de se manifestar previamente à decisão cautelar.

“Aguardarmos a notificação do Tribunal para, junto com a AGU, tomarmos as providências cabíveis”, frisou o Executivo em nota.

A decisão foi do ministro Aroldo Cedraz que determinou que ainda que a Secom deve se manifestar, em um prazo de 15 dias, sobre as supostas fraudes.

“Tenho que os fatos narrados nesta representação, por si só, revestem-se de extrema gravidade e demandam atuação imediata desta Corte a fim de evitar que se concretize contratação possivelmente eivada de vício insanável, ou mesmo por fato típico a ser apurado na esfera competente”, afirmou Cedraz.

No final do mês passado, a área técnica do TCU apontou “graves irregularidades” e possível direcionamento na licitação da Secom.

A auditoria identificou indícios de que o sigilo da autoria das propostas das empresas foi violado, evidenciando alguma falha ou fraude no processo.

Os planos de comunicação das empresas deveriam ser entregues em invólucros, mantido o sigilo das informações de cada uma das propostas apresentadas.

No entanto, um dia antes do resultado da licitação, o site “O Antagonista” publicou, por meio de códigos, o resultado do pregão, revelando a violação do sigilo.

O segredo neste caso era necessário, pois a Secom analisou a melhor técnica, e não o menor preço.

A licitação foi vencida, inicialmente, pelas empresas Moringa Digital, BR Mais Comunicação, Área Comunicação e Usina Digital.

Posteriormente, a Moringa Digital e a Área Comunicação foram inabilitadas, pois não conseguiram comprovar capacidade técnica para executar os serviços.

Em substituição, foram habilitadas as empresas I Comunicação e Clara Serviços Integrados de Vídeo.

Redação CNPL sobre artigo de Gabriel de Sousa e Tácio Lorran