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Exploração de Petróleo e Gás na Margem Equatorial poderá transformar a economia do Norte do Brasil!

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  • 12 de fevereiro de 2025

Parceria entre Petrobras e MIDR visa contribuir para o desenvolvimento regional através da exploração de petróleo e gás na Margem Equatorial.

 Infográfico: Rodolfo Almeida/SUMAÚMA

A possível exploração de óleo e gás na Margem Equatorial, na região Norte do Brasil, vem ganhando novos desdobramentos.

Em reunião recente, o ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), Waldez Góes, e o representante da Petrobras, Giles Azevedo, discutiram os desafios e oportunidades para impulsionar o crescimento econômico e social da região.

O encontro teve como foco: estabelecer parcerias para fortalecer o desenvolvimento territorial, respeitando as comunidades locais e o meio ambiente.

Uma nova fronteira de exploração na Margem Equatorial

A Margem Equatorial se estende entre os estados do Amapá e Rio Grande do Norte e é considerada a última grande fronteira exploratória de óleo e gás em águas profundas e ultra profundas do Brasil.

Com potencial para transformar a economia local, a exploração desses recursos na Foz do Amazonas pode gerar investimentos significativos e oportunidades de emprego.

Waldez Góes destacou a importância da parceria entre o governo e a Petrobras para preparar a região para esse novo ciclo de crescimento.

“Coordenamos uma reunião para que tenhamos um desdobramento de várias agendas, tanto em relação ao meio ambiente, à questão social e econômica, de conhecimento e de preparação de pessoas para atuarem futuramente nessa cadeia produtiva”, afirmou o ministro.

Investimentos e impactos para a Região Norte

A Petrobras tem um papel essencial na execução das políticas de desenvolvimento da Margem Equatorial, e isso inclui iniciativas além da exploração de óleo e gás.

De acordo com Giles Azevedo, assessor especial da presidência da estatal, a estratégia de investimento visa também a valorização das riquezas regionais, respeitando a biodiversidade e as comunidades tradicionais.

“Nós valorizamos as riquezas regionais, como tem na floresta e na costa. A gente valoriza e ajuda a consolidar atividades econômicas que já são características da região e de forma sustentável. Temos que, na verdade, preparar a região para receber esses investimentos que não são poucos. A região requer um cuidado especial por causa da sua biodiversidade e comunidades tradicionais”, explicou Azevedo.

A atuação em conjunto entre Petrobras e MIDR pretende levar programas sociais e projetos de capacitação profissional para a população local, permitindo que os trabalhadores da região tenham acesso a oportunidades na cadeia produtiva do setor de energia.

Desenvolve Amazônia

O programa Desenvolve Amazônia, que deverá ser lançado em 2025, é uma das principais iniciativas voltadas para fomentar o crescimento na região.

“O Desenvolve Amazônia tem a prospecção de que todas as vocações, seja gás, petróleo, mineração, floresta ou pescado, sejam consideradas e agregadas no processo de desenvolvimento, bem como na distribuição de riquezas e na melhoria da qualidade de vida”, afirmou Waldez Góes.

Com a possibilidade de exploração de petróleo e gás na Foz do Amazonas, a preparação e a estruturação dos estados do Norte se tornam prioridade para evitar impactos negativos e garantir que os benefícios cheguem às comunidades.

“Sua exploração, uma vez autorizada, requer, desde o dia de hoje, uma série de providências e de preparação, além de já estar gerando uma série de oportunidades. Isso será uma agenda permanente aqui no ministério”, reforçou Góes.

Desenvolvimento regional e sustentável com a exploração da Margem Equatorial

A secretária Nacional de Políticas de Desenvolvimento Regional e Territorial, Adriana Melo, também participou do encontro e ressaltou a importância de alinhar os projetos da Petrobras com os programas do MIDR.

Segundo ela, a exploração de óleo e gás na Margem Equatorial deve ser um vetor de crescimento econômico, mas com foco na sustentabilidade e na melhoria da qualidade de vida da população local.

“Diversos programas de desenvolvimento do MIDR dialogam com essa perspectiva de dinamização de setores a partir da exploração do petróleo e gás como, por exemplo, o desenvolvimento produtivo com as Rotas de Integração Nacional, a rota do pescado, da madeira, da mandioca, da economia circular, etc. Temos, também, oportunidades interessantes com o programa Cidades Intermediadoras, que elegeu a região imediata do Oiapoque como uma prioridade no estado do Amapá. Nessa região, serão construídas, junto aos novos prefeitos, agendas bienais de desenvolvimento”, afirmou Adriana Melo.

Sendo assim, a parceria entre Petrobras e MIDR será crucial para garantir que o desenvolvimento ocorra de maneira planejada e equilibrada, beneficiando tanto a economia quanto as comunidades locais.

O desafio agora é alinhar as estratégias de exploração aos princípios de sustentabilidade, assegurando que a região colha os frutos desse avanço econômico sem comprometer seus recursos naturais e culturais.

Redação CNPL sobre artigo de Andriely Medeiros de Araújo / CPG