Generic selectors
Somente termos específicos
Buscar em títulos
Buscar em conteúdo
Post Type Selectors
Buscar em posts
Buscar em páginas

BRICS debate como regulamentar uso da Inteligência Artificial

Outras notícias

...

Cidades que viveram boom do petróleo sofreram com aumento da violência; veja as mais afetadas

Estudo de pesquisadores do Insper e da USP mostra que cidades se beneficiaram do crescimento econômico, mas enfrentaram urbanização desordenada…

Benefícios fiscais que somam R$ 35 bilhões estão com os dias contados e podem acabar até 2027

Perse, desoneração da folha e incentivos para saúde, esporte, PCDs, semicondutores e leasing de aeronaves fazem parte da lista de…

Brasil vive escassez de mão de obra, mas desemprego ainda é principal motivo dos motoristas de Uber atuarem na profissão

Brasil lidera com mais motoristas Uber, onde o desemprego impulsiona o trabalho por aplicativo, revelando desafios e oportunidades reais no…

Região Nordeste receberá R$ 10 bi em investimentos para indústria, energia renovável e data centers

Foto: Freepik  O Nordeste receberá o investimento de R$ 10 bilhões, através do programa Chamada Nordeste, lançado no dia 28/5.…
  • 4 de junho de 2025

Luisa Canziani: “Queremos que a legislação acompanhe os desafios regulatórios” Vinicius Loures / Câmara dos Deputados

No contexto dos países do BRICS, bloco que reúne mais de 40% da população mundial, a cooperação tecnológica pode impulsionar o desenvolvimento de soluções inovadoras para melhorar as condições de vida da população em áreas como saúde, educação, trabalho, indústria, comércio e agricultura.

Com investimentos estratégicos em pesquisa e infraestrutura digital, os países do bloco têm potencial para democratizar o acesso à inteligência artificial e promover aplicações que reduzam desigualdades, como explica a pesquisadora de direito e tecnologia Paula Guedes.

“Olhando as particularidades desses países, os principais desafios são históricos: promover a inclusão das pessoas, combater a desigualdade social e tentar que a tecnologia não acabe violando direitos fundamentais e reforçando diversas discriminações”, disse.

Países como China, Rússia, Índia e África do Sul já avançaram em legislação sobre o tema.

No Brasil, o Congresso Nacional discute um projeto que busca garantir a segurança jurídica e ética no uso do sistema de inteligência artificial.

Desenvolvimento tecnológico

O marco regulatório já foi aprovado pelo Senado e está sendo analisado por uma comissão especial na Câmara dos Deputados (Projeto de Lei 2338/23).

A presidente do colegiado, deputada Luisa Canziani (PSD-PR), destacou que o Brasil precisa aproveitar a cooperação com os países do BRICS para investir em desenvolvimento tecnológico e fortalecer a indústria nacional.

“Nós queremos que a legislação que venhamos a aprovar aqui na Casa possa acompanhar os desafios regulatórios que o mundo tem vivenciado e que possa também colocar o Brasil no mapa da inteligência artificial. A gente quer, enquanto país, desenvolver a inteligência artificial e não só consumir”, disse a deputada.

A promoção da inovação industrial com destaque para a inteligência artificial é um dos focos de debate do Brasil no fórum parlamentar dos países do BRICS.

No entanto, é preciso garantir inicialmente regras para a promoção de valores como transparência, equidade e responsabilidade, como ressalta a pesquisadora de direito e tecnologia Paula Guedes.

“A inteligência artificial pode reforçar, obviamente, os benefícios e o potencial econômico que esses países têm, mas isso tem que acontecer com uma boa regulação. E a boa regulação é aquela que estimula a inovação – mas é uma inovação que seja responsável”, disse.

Redação CNPL com informações da Agência Câmara de Notícias