Generic selectors
Somente termos específicos
Buscar em títulos
Buscar em conteúdo
Post Type Selectors
Buscar em posts
Buscar em páginas

CNPL participa na Câmara de reunião da Frente Parlamentar Mista pela Auditoria da Dívida Pública

Outras notícias

...

TST define 17 teses vinculantes em rito repetitivo

Sessão eletrônica uniformizou entendimentos já pacificados; análise de dois temas foi adiada. (Imagem: Divulgação/TST) O pleno do TST fixou 17…

Senado aprova projeto com novas regras para licenciamento ambiental; texto vai à Câmara

Proposta simplifica e flexibiliza procedimentos para atividades consideradas de menor impacto; Ministério do Meio Ambiente diz que lei ‘afronta a…

Governo volta atrás e desiste de tributar com IOF aplicações de fundos de investimentos no exterior

Aumento do imposto sobre essas operações havia sido anunciado horas antes, mas teve forte reação negativa do mercado; Fazenda diz…

Senado pauta para votação PL que flexibiliza licenciamento ambiental após anos de impasse

Em tramitação singular, proposta é analisada simultaneamente por duas comissões e deve ir ao plenário ainda esta semana  Crédito: Tânia…

A Confederação Nacional das Profissões Liberais (CNPL) participou nesta quinta-feira, dia 27 de abril, em Brasília/DF, da reunião da Frente Parlamentar Mista pela Auditoria da Dívida Pública com Participação Popular. As deliberações foram voltadas para construção de um pronunciamento oficial da Frente sobre a situação da dívida dos estados (PLC 343/2017), a destinação dos recursos da dívida interna, o cenário da previdência e da securitização (PLS 204/2016, PL 3337/2015 e PLP 181/2015) a proposta de PEC para fiscalização e controle dos gastos com a dívida pública, bem como acerca da Consulta Nacional sobre as Reformas e a Auditoria da Dívida, lançada no dia 14 de março e vigência prevista até 30 de junho.

Segundo a coordenadora Nacional da Auditoria Cidadã da Dívida, Maria Lúcia Fattorelli, o trabalho da Frente Parlamentar prevê interferir no processo da Reforma da Previdência (PEC nº 287/2016) e na votação dos projetos de securitização de dívida ativa, que são geradores de dívida sem contrapartida alguma, modelo semelhante que levou a Grécia à falência. “Além disso, é importante ressaltar o crescimento da dívida interna de mais de 700 bilhões em 2015 e 2016. É preciso esclarecer a origem dessa dívida, a destinação desses recursos, os beneficiados diretos e identificar os credores, pois todas as contrarreformas enfrentadas no Brasil hoje são justificadas para pagamento desse montante da dívida interna”, pontuou.

Além disso, Maria Lúcia Fattorelli esclareceu que esses gastos com a dívida pública comprometem todos os anos quase metade do orçamento federal, de forma obscura e sigilosa. “A Frente Parlamentar irá cumprir o seu importante papel de tornar transparente todos esses questionamentos. Esses gastos precisam ser disciplinados, e é nesse sentido que a Frente irá caminhar. É preciso reduzir de forma expressiva esses gastos para que possamos garantir os direitos humanos e a vida digna em nosso país”, enfatizou.

Nesse sentido, também foi ressaltada a necessidade de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que regularize e controle os gastos com a dívida pública, bem como a urgência de uma proposta de resposta às limitações impostas pela consultoria do Senado Federal.
A próxima reunião da Frente Parlamentar Mista será realizada em duas semanas para consolidação do pronunciamento oficial já iniciado, em conjunto com parlamentares, representantes sindicais e membros da sociedade civil, que integram a ONG Auditoria Cidadã da Dívida e a Frente Parlamentar.

]]>