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Normalmente reconhecidas como encontros de caráter administrativo e institucional, as reuniões do Conselho Administrativo e da Diretoria da Confederação Nacional das Profissões Liberais – CNPL, que foram realizadas entre os dias 28 e 30 de junho, no auditório da entidade em Brasília, apresentaram, nessa ocasião, uma série de novidades proporcionadas por deliberações inseridas no novo estatuto da Confederação, objeto de aprovação em reunião do Conselho Deliberativo em 2015.
Neste aspecto, a diretoria, através de reforma do estatuto trouxe uma séria de modernizações, inovações, atualizações e conceitos de transparência, que permitiram significativos avanços nas questões referentes aos regulamentos administrativo e eleitoral, bem como a criação de um Conselho Consultivo composto pela totalidade das 51 categorias de profissionais liberais representadas pela CNPL.
Todavia, o maior avanço no sentido de abertura de opiniões e democratização nas linhas decisórias de ação política e institucional da entidade partiu da iniciativa de se propiciar aos sindicatos da base a participação nas reuniões do Conselho Deliberativo, juntamente com a diretoria eleita e as federações filiadas, para que atuem de forma ativa, com direito a voz, na formatação das inerentes ao movimento sindical das profissões liberais, algo raro na estrutura do sindicalismo brasileiro.
Decisão acertada
Essa decisão de trazer os sindicatos da base para dentro do processo pensante e decisório da CNPL, na avaliação do colegiado diretivo, mostrou-se uma iniciativa plenamente exitosa e que já no primeiro encontro promoveu resultados bastante positivos.
“É desejo desta gestão de ampliar, cada vez mais, o processo de democratização da nossa linha política e decisória, a CNPL consiga concretizar um sonho que persegue desde a sua fundação: trazer para dentro da entidade via criação de um Conselho Consultivo, agora plenamente regulamentado, as representações das 51 categorias que fazem parte da base das profissões liberais”, afirmou Carlos Alberto Schmitt de Azevedo.
Para a diretoria da CNPL, a primeira reunião do Conselho Deliberativo dentro dessa nova estrutura administrativa, já se propiciou uma profunda mudança na dinâmica das discussões, trazendo um amplo leque de assuntos que se inserem no rol das questões que devem ser prioritariamente tratados pelo movimento sindical que, para além das questões classistas e do direito do trabalho, devem também lançar seus esforços nos assuntos que dizem respeito à justiça social e ao crescimento do País.
“Ao término da reunião do Conselho Deliberativo, e por mais de três horas, os dirigentes sindicais das profissões liberais deliberaram sobre o grave e delicado cenário que fragiliza nossa cidadania em todos os níveis, seja no âmbito da política, da economia, das relações de trabalho, na saúde, na segurança, na habitação e, principalmente na questão da ética e na formatação de políticas públicas e sociais realmente voltadas para aquela parcela da sociedade que se encontra mais fragilizada, em uma clara demonstração de que o movimento sindical como um todo, caminha para a retomada do protagonismo no que diz respeito à discussão dos grandes temas nacionais”, asseverou o presidente da CNPL.
Grupo de trabalho
Como forma de efetivar o acompanhamento e elaborar um plano de ação que mobilize o conjunto das profissões liberais, que representam cerca de 15 milhões de trabalhadores no país, ou em torno de 1/3 da força de trabalho ativa, a CNPL constituiu a criação de um grupo de trabalho composto por profissionais diversas categorias profissionais para que, em um primeiro momento, elaborem um diagnóstico que possa ser transformado em um documento oficial, com a visão do movimento sindical das profissões liberais, em relação à identificação e propostas de mitigar os problemas brasileiros.
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