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As reformas da previdência e trabalhista, os psicopatas e as cabeças de planilha: O que faz do homem um ser insensível ao sofrimento do seu próximo?

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No rol de patologias essa insensibilidade pode ser catalogada como psicopatia. Um grande jornalista brasileiro, Luís Nassif, cunhou a expressão “cabeças de planilha” para definir economistas e políticos que enxergam apenas os números, mas são incapazes ou talvez por conveniência não percebem o ser humano, suas necessidades, angústias e expectativas, por trás dos dados e das estatísticas.

Muitas coisas precisam e estão sendo ditas sobre a crueldade dos psicopatas/cabeças de planilha formulador das propostas de reformas trabalhista e previdenciária. Os números oficiais do governo revelam a infâmia e o escândalo do orçamento da união que destina 50% de seu total para pagamento da dívida pública que cresce a cada ano sem nenhuma contrapartida à nossa sociedade. Mas e a amortização dessa dívida paga todos os anos? Como explicar o aumento? – Isso não vem ao caso! (resposta do psicopata cabeça de planilha a um amigo Blogueiro)

 

Enquanto em várias partes do mundo se inicia o debate e a formulação das propostas para se instituir a Renda Cidadã, aqui em nossa terra, abundante e fértil, discutimos retroagir ao passado dos candelabros e açoites da idade média. Nesse mesmo Brasil aonde é possível ir do céu ao inferno em poucos segundos também existe o audacioso projeto, já em execução, da ‘Renda Básica de Cidadania’, da cidade de Maricá/RJ, experiência que chamou a atenção da revista britânica “The Economist” – nos últimos três anos a renda básica tornou-se Universal na localidade. Paralelo, na Suíça o debate caminha e fez um referendo sobre o assunto e o candidato socialista à eleição presidencial da França, Benoit Hanom, tem a proposta de criar a renda universal de 750 euros por habitante.

Entre tantos argumentos que estão e serão colocados no debate acerca das propostas de reforma trabalhista e previdenciária o que quero colocar é que a pobreza do nosso povo não é um acaso mais sim um projeto cuidadosamente arquitetado. E para justificar essa afirmação recorro aos estudos, baseados em dados oficiais extraídos do Banco Central, do Tesouro Nacional, do Senado, da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Dívida de 2009/2010 e de outras fontes da ONG Auditoria Cidadã da Dívida, que pelas mãos da coordenadora, Maria Lúcia Fatorelli, tem derrubado todos os argumentos técnicos, econômicos políticos, morais e até ideológicos dessas cruéis reformas. Refiro-me, enfim, às famosas ‘Cartas de Intenção do FMI’ que, formuladas desde a década de 1980, têm preconizado ao Brasil as propostas do projeto de tornar o nosso rico Brasil em um país de pobres e miseráveis. Nessas cartas as reformas da previdência e trabalhista são peças centrais desse projeto cruel e infame dos psicopatas cabeças de planilha.

Danilo Caser
Secretário de Relações Sindicais da Confederação Nacional das Profissões Liberais – CNPL

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