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“Drex é o início da tokenização do sistema bancário”, diz Campos Neto em despedida do BC

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  • 24 de dezembro de 2024

Presidente do Banco Central afirmou que Drex faz parte de esforço de digitalização do sistema financeiro brasileiro, junto com Pix e Open Finance

O presidente do Banco Central Roberto Campos Neto falou sobre o Drex na sexta-feira, 20/12, durante a sua última live no comando da autoridade monetária brasileira.

Em sua fala, ele destacou que o projeto representa o “início” da tokenização do sistema bancário do Brasil, indo além de uma digitalização desse sistema.

Campos Neto comentou que “o Drex basicamente é uma tokenização, um início de uma tokenização do sistema bancário. Lembrando que o Drex é uma moeda onde o banco bloqueia um depósito e emite um token em cima do depósito então você força a tokenização no balanço dos bancos”.

A “tokenização” representa o ato de registrar ativos tradicionais em redes blockchain, foi citada por Campos Neto como a grande tendência para o futuro do sistema financeiro: “eu acho que o mundo financeiro digitalizado não é o mundo do futuro, é o mundo do presente. E às vezes até com um pouquinho cara de passado”. 

“Na verdade, o mundo financeiro do futuro é um mundo tokenizado, que é diferente. A tokenização não é uma digitalização com sistema centralizado é, um sistema tokenizado de plataformas onde a gente consegue fazer coisas, negócios, onde clientes conseguem interagir entre si”, explicou ainda Campos Neto.

Ele comentou também que “as pessoas consomem produtos bancários de forma descentralizada”, e agora é preciso que o sistema bancário brasileiro também vá nessa direção.

Para isso, ele explicou que a agenda do Banco Central combina o Drex, o Pix e o Open Finance. 

“Eu tinha o primeiro bloco que era o trilho para engajar todo mundo, que é o Pix. Depois, eu tenho um bloco de portabilidade e comparabilidade em tempo real. Depois, a gente tem um outro bloco que é internacionalizar essas vantagens e essas velocidades de pagamento. Depois, tem o último bloco que é pegar e tokenizar tudo isso, ou seja, passar do mundo digital centralizado para o mundo tokenizado”, diz.

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Campos Neto comentou ainda que essa agenda deverá ganhar dois novos blocos: o uso de inteligência artificial para “melhorar a vida das pessoas e para melhorar os procedimentos para criar mais segurança” e um bloco focado em dados, principalmente na melhoria da capacidade de “tirar vantagem deles”. 

“No final das contas, a gente poderia tokenizar esses dados e trocar esses dados por recursos, como se a poupança da pessoa ao longo da vida fosse feita não com dinheiro. mas também com os dados que ela produz”, sugeriu o presidente do Banco Central.

Roberto Campos Neto será substituído no cargo por Gabriel Galípolo, atual diretor de Política Monetária do BC.

Já o projeto de desenvolvimento do Drex também vai continuar em 2025, com uma nova fase do seu piloto e testes de casos de uso.

Não há uma previsão para o lançamento da iniciativa para o público.

Redação CNPL sobre artigo de João Pedro Malar