Generic selectors
Somente termos específicos
Buscar em títulos
Buscar em conteúdo
Post Type Selectors
Buscar em posts
Buscar em páginas

Empresas são investigadas por barrar contribuição sindical

Outras notícias

...

NFC-e não poderá mais ser emitida para CNPJ a partir de novembro

Empresas deverão emitir NF-e em vez de NFC-e para vendas a pessoas jurídicas com CNPJ a partir de 3 de…

Chineses criam “Kombi” de oito portas com tecnologia BYD

Kombis - (Créditos: Wikimédia No vasto e competitivo mercado automotivo chinês, onde inúmeras empresas lutam por espaço, algumas pequenas fabricantes se…

Atualização do PIX realizará transferências automáticas sem você aprovar

Tabata Amaral é a autora do Projeto (Reprodução/Agência de Notícias Senado)  A Comissão de Previdência, Assistência Social, Infância, Adolescência e…

Bancos estão sendo afetados pelo empréstimo para CLT

Bancos estão sendo afetados pelo empréstimo para CLT- Foto: José Cruz/Agência Brasil A partir de 21 de março de 2025,…

Empresas do interior de São Paulo são suspeitas de influenciar funcionários a se opor à contribuição sindical e se recusam a efetuar os descontos.

O Ministério Público do Trabalho (MPT) da 15ª Região, em Campinas (SP), está investigando 32 empresas do interior de São Paulo por suspeita de coagir funcionários a não pagar a contribuição sindical prevista em acordos e convenções coletivas.

Conforme relatam as denúncias, além de recusarem o desconto da taxa na folha de pagamento, algumas empresas incentivavam os empregados a se oporem ao pagamento e até ofereciam modelos de cartas de oposição.

Até agora, quatro empresas foram acionadas na Justiça do Trabalho e uma liminar já foi concedida.

O MPT também firmou termos de ajuste de conduta (TAC) com quatro empresas que se comprometeram a não praticar coação sindical, sob pena de multa.

O que está sendo investigado?

As denúncias envolvem diversas cidades, como Campinas, Piracicaba, Limeira, Indaiatuba, Valinhos, Jundiaí, Pedreira, Cosmópolis, Atibaia e Santo Antônio de Posse.

Entre as práticas irregulares apuradas estão:

  • Empresas que se recusam a descontar a contribuição sindical na folha de pagamento;
  • Fornecimento de modelos de cartas para funcionários se oporem ao desconto;
  • Transporte de grupos de trabalhadores até o sindicato para formalizar a oposição.

De acordo com o procurador do MPT, Elcimar Rodrigues Reis Bitencourt, essas práticas violam a liberdade sindical, pois dificultam a atuação dos sindicatos e interferem na decisão dos trabalhadores.

“O trabalhador tem o direito de decidir se deseja contribuir com o sindicato sem interferência do empregador”, reforça Bitencourt.

O Supremo Tribunal Federal (STF) já decidiu que a contribuição sindical pode ser instituída por norma coletiva, desde que o trabalhador tenha o direito de se opor.

Além disso, a Convenção 98 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), incorporada à legislação brasileira, protege os trabalhadores contra ações que restringem a liberdade sindical.

O MPT já obteve uma liminar contra uma empresa de Santo Antônio de Posse, que proíbe:

  • Coagir ou induzir funcionários a se oporem à contribuição sindical;
  • Criar, fornecer ou exigir cartas de oposição ao desconto.

A empresa pode ser multada em R$ 3 mil por infração, para cada trabalhador prejudicado.

Outras três ações aguardam julgamento contra empresas de Atibaia, Campinas e Jundiaí.

O MPT segue acompanhando os casos e pode tomar novas medidas conforme a investigação avança.

Redação CNPL com informações G1