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Entidades sindicais se manifestam contra ameaça de extinção do cargo de Oficial de Justiça no TJAM

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  • 10 de maio de 2024

Resolução ainda cria gratificação destinada a 400 funcionários que atuarão no lugar dos servidores

A extinção de cargos de servidores e servidoras do Judiciário tem avançado em diversos locais no Brasil.

Recentemente, o Pleno do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM) aprovou uma resolução que altera a Lei nº 3.226/08 — dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreira e Salários dos Servidores dos Órgãos do Poder Judiciário do Estado — para extinguir os cargos de oficial de justiça e oficial de justiça avaliador e a criação de gratificação destinada a 400 funcionários que atuarão no lugar dos servidores.

Durante sessão, no dia 30 de abril, os desembargadores levaram apenas 30 segundos para tomar a decisão.

Sem espaço para o debate, o desembargador Elci Simões ainda tentou abrir divergência na votação e pediu vista.

Mas, foi informado pela presidente da corte, desembargadora Nélia Caminha, que ele mesmo havia votado a favor da matéria na sessão da semana anterior e que a votação já estava finalizada.

A proposta foi aprovada por maioria.

Segundo a proposta, outros servidores do órgão e até mesmo comissionados, ou seja, quem ingressou no tribunal sem concurso público, poderão exercer a função de oficial de justiça e da fé a documentos públicos.

A proposta segue para a aprovação da Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam).

Em protesto, o Sindicato dos Trabalhadores da Justiça do Trabalho da 11ª Região e Justiça Federal do Amazonas (SitraAM/RR), entidade filiada à Fenajufe, e a Associação dos Oficiais de Justiça Avaliadores Federais do Amazonas (Assojaf-AM) publicaram uma nota de repúdio.

Em um dos trechos, o texto afirma:

“A forma antidemocrática e sigilosa como ocorreu o processo que levou à decisão, sem ouvir os servidores e a sociedade sobre os prejuízos que a medida pode acarretar, só colabora com as críticas sobre a falta de democratização no Poder Judiciário, acarretando sérios desmandos administrativos e orçamentários, com extinção de cargos para que as sobras financeiras sejam utilizadas para pagar privilégios remuneratórios que não alcançam os servidores e para pavimentar a volta do ‘trem da alegria’ com preenchimento de cargos por indicações políticas e não por concurso público”.

Além do SitraAM/RR, outros Sindicatos de base da Fenajufe também publicaram matérias ao longo dos últimos dias contra a ameaça de extinção do cargo de oficial de justiça no TJAM, como o Sintrajufe/RS e o Sisejufe/RJ.

A Fenajud — a Federação Nacional dos Trabalhadores do Judiciário nos Estados—, também publicou nota de apoio.

Além disso, “a entidade acredita que tal decisão configura grave violação e precisa ser revertida pelos órgãos competentes, o quanto antes”.

A Fenajud ainda afirmou que irá se articular junto às Federações dos Oficiais de Justiça, bem como com a Fenajufe para trabalhar a implementação de um projeto de lei que verse sobre a valorização do cargo de oficiais de justiça em todo o país.

Para a Fenajufe, a unidade é fundamental para combater a extinção de cargos no Judiciário como um todo, tanto no PJU, quanto no Judiciário estadual.

De acordo com a Fenajud, o caso não ocorreu somente no estado do Amazonas.

Os tribunais de Justiça do Tocantins, Paraná e Sergipe extinguiram os cargos de oficiais de justiça, através de decisões semelhantes à do TJ-AM.

Por fim, a Federação reforça o compromisso em lutar pela valorização desses servidores que atuam como elo entre o Poder Judiciário e a sociedade, desempenhando um papel essencial na garantia de direitos fundamentais e no cumprimento das leis.

Redação CNPL sobre artigo de Fernanda Miranda