Generic selectors
Somente termos específicos
Buscar em títulos
Buscar em conteúdo
Post Type Selectors
Buscar em posts
Buscar em páginas

Falta de licença para exploração na margem equatorial pode impactar preço do leilão da ANP

Outras notícias

...

Garis e lixeiros pejotizados graças a ministros do STF

Tribunal ignora consequências funestas de suas decisões, em violação ao art. 20 da LINDB  Crédito: Fellipe Sampaio/STF Como era de…

NASA religa motores da sonda Voyager 1 a 25 bilhões de km de distância

A NASA reativou os propulsores da Voyager 1 após 21 anos; a sonda, lançada em 1977, está a quase 25…

O que se sabe sobre o foco de gripe aviária; China e UE suspendem importações

Principal importador da carne de frango brasileira, país asiático suspendeu as compras do Brasil por 60 dias; vírus foi identificado…

Fabricantes chineses estão investindo no que mais importa para o usuário: a qualidade da bateria dos celulares

China está impulsionando desenvolvimento de baterias, e concorrência terá dificuldade em acompanhar  A bateria é uma das características que mais…
  • 20 de maio de 2025

Dos blocos que serão ofertados pela ANP, 65 estão localizados na Margem Equatorial

 Plataforma da Petrobras no Rio de Janeiro  Foto: Fabio Motta/Estadão

O presidente do Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás (IBP), Roberto Ardenghy, alerta para o risco do imbróglio envolvendo a Petrobras e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) em torno da Margem Equatorial respingar no leilão da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), previsto para junho.

“Evidentemente quando as empresas colocam um preço no leilão, levam em consideração todos os elementos de valor. Um deles é se existe já licença prévia. Então, a não existência da licença prévia é claro que pode impactar, sem dúvida”, diz ele, em entrevista exclusiva ao Broadcast, às margens da Offshore Technology Conference (OTC), em Houston.

Do total dos blocos que serão ofertados pela ANP, 65 estão localizados na Margem Equatorial, sendo 47 na Bacia da Foz do Amazonas.

Trata-se do mesmo local onde a Petrobras tenta perfurar o primeiro poço após ter o seu pedido negado pelo Ibama, em 2023. O leilão está agendado para o dia 17 de junho.

“Sem dúvida, o valor pode ser afetado por conta desse índice de insegurança”, reforça Ardenghy.

Apesar disso, ele afirma que está “otimista” com as chances de obtenção da licença do Ibama pela Petrobras.

“Estou otimista de que a licença vai sair porque foi tudo absolutamente cumprido. Essa é uma atividade segura e o Brasil é líder mundial”, justifica.

Por outro lado, caso a licença do Ibama saia, será positivo para o leilão, prevê o presidente do IBP.

Segundo ele, a Margem Equatorial dominou os debates da OTC, com grande interesse estrangeiro no tema.

O fato de a Guiana ter tido sucesso na extração de petróleo do seu lado contribui, avalia.

“O Brasil hoje é uma fronteira exploratória muito importante. Nós estamos longe do Oriente Médio, não temos nenhum problema político, geopolítico, e o nosso porto é aberto, podemos exportar para quem quisermos”, afirma Ardenghy.

“Ninguém vai deixar de ir por causa disso. Mas, por outro lado, se [o Ibama] der a licença, acho que vai atrair mais gente”, disse a diretora de Exploração e Produção da Petrobras, Sylvia Anjos em entrevista exclusiva ao Broadcast, às margens da Offshore Technology Conference (OTC), em Houston.

 Redação CNPL sobre artigo de  Aline Bronzati / Broadcast