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Fundos “verdes” enganam investidor e têm elo com indústria do petróleo, diz pesquisa

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  • 24 de março de 2024

Levantamento da Reclaim Finance mostra que 70% dos fundos passivos da Europa e dos EUA têm participação em empresas que estão expandindo projetos de combustíveis fósseis

Mais de dois terços dos fundos passivos comercializados como sustentáveis estão ajudando a financiar o crescimento da indústria de combustíveis fósseis, uma trajetória que a Agência Internacional de Energia disse ser incompatível com limitar o aquecimento global ao patamar crítico de 1,5ºC.

Dos 430 fundos passivos sustentáveis administrados por cinco grandes gestores de ativos na Europa e nos EUA, 70% “foram expostos a empresas que desenvolvem novos projetos de combustíveis fósseis”, segundo um estudo publicado no dia 20/3, pela ONG Reclaim Finance.

“Esses investimentos estão alimentando as mudanças climáticas”, disse a organização sem fins lucrativos com sede em Paris.

O estudo é baseado em dados brutos da plataforma de mercado Morningstar e abrange um total de quase US$ 2,7 trilhões em ativos.

A análise se concentrou em exposições a empresas que ainda estão gastando capital em novos projetos de fornecimento de combustíveis fósseis.

“Mesmo os gestores de ativos que afirmam ter políticas climáticas são parte do problema, já que a maioria não aplica suas políticas a fundos passivos”, disse Lara Cuvelier, especialista em investimentos sustentáveis da Reclaim Finance, em comunicado.

“É hora de investidores institucionais e reguladores acordarem e tomarem medidas para impedir essas alegações enganosas”.

Alguns reguladores estão reprimindo mais do que outros.

No final do ano passado, a França disse que só permitirá que os fundos usem um rótulo ambiental, social e de governança se colocarem na lista proibida empresas de combustíveis fósseis que estão expandindo a produção.

A marca, conhecida como SRI, tem potencial para desencadear cerca de US$ 7,6 bilhões em desinvestimentos, estimou a Morningstar em novembro.

Reclaim Finance também pediu aos proprietários de ativos que pressionem os gestores de investimentos a cumprirem seus compromissos net zero. 

 

Redação CNPL com informações da Bloomberg