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Conhecida como a geração mais falida da história, a Geração Z tem enfrentado um cenário difícil: salários baixos, aluguéis altíssimos e empregos instáveis.
Mas, ironicamente, são justamente esses jovens os responsáveis por manter a economia girando — mesmo sem saber.
Apesar da renda limitada, a Geração Z é a que mais gasta proporcionalmente entre todas as gerações na mesma faixa etária.
Até 2030, será também a mais rica da história. Mas o diferencial está como ela consome.
Nada de luxo ou ostentação: o foco é em consumo consciente, produtos de segunda mão, micro gastos e escolhas alinhadas a propósito e sustentabilidade.
Marcas que antes ditavam o mercado foram obrigadas a se reinventar para acompanhar os novos valores — e isso movimentou setores inteiros.
Economia em movimento, mesmo com pouco
A maior contribuição da Geração Z talvez tenha sido evitar uma crise econômica silenciosa.
Após anos de instabilidade global, havia o risco de retração nos gastos e estagnação do consumo.
Mas o comportamento dessa geração seguiu na direção oposta.
Mesmo preocupada com dinheiro, ela compra — pouco, mas com frequência.
Isso gerou um efeito cascata que impactou positivamente o comércio e até a forma como outras gerações se relacionam com o dinheiro.
A reinvenção do consumo (e do futuro)
A lógica do “compre agora, pague depois” cresceu. O “eu mereço” virou filosofia.
A economia circular, antes de nicho, se tornou tendência. E a ideia de estabilidade financeira cedeu lugar a uma busca por equilíbrio emocional e realização pessoal.
Mais do que salvar a economia de uma possível desaceleração, a Geração Z mostrou que outro modelo de consumo é possível — mais adaptado ao mundo que temos hoje.
No fim das contas eles ainda lutam para pagar o aluguel. Mas, ao que tudo indica, estão pavimentando um caminho mais resiliente, moderno e, por incrível que pareça, sustentável — para todos.
Redação CNPL sobre artigo de Vika Rosa / IGN
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