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Número de inscritos no programa Mais Médicos atende a apenas 30% da demanda dos municípios

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Apenas 23,54% dos inscritos com registro no Brasil entregaram documentação

Até meia-noite de domingo, 4.657 profissionais apresentaram os dados solicitados para participar do programa

Número ainda pode aumentar, pois prazo para quem tem registro em outros países segue até oito de agosto Até a meia-noite do último domingo (28/7), 4.657 médicos entregaram toda a documentação necessária para participar do programa Mais Médicos, informou ontem o Ministério da Saúde. O governo se disse satisfeito com o resultado, mas o número de profissionais inscritos será capaz de preencher apenas 30% das 15.460 vagas abertas pelos 3.511 municípios que aderiram ao programa federal.

Entre os médicos com registro no Brasil, apenas 3.891 — 24% dos 16.530 que começaram o processo de adesão — entregaram toda a documentação necessária. O prazo final era meia noite de domingo. Houve queixas de médicos a respeito de problemas no sistema informatizado que teriam impedido inscrições. No caso dos médicos com registro em outros países, 766 já concluíram processo de inscrição. Mas, neste caso, o número ainda pode aumentar, porque outros 1.154 que começaram o processo de inscrição têm até o dia 8 de agosto para entregar toda sua documentação. Dos 1.270 médicos residentes que começaram o processo de inscrição, apenas 31 (2,4%) concluíram a adesão. As regras do Mais Médicos impedem que eles participem do programa e façam residência médica ao mesmo tempo. Assim, a grande maioria optou por continuar onde está. A lista de onde os médicos com registro no Brasil vão trabalhar sairá na quinta-feira. Os números foram divulgados pelo secretário de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde do Ministério da Saúde, Mozart Salles, durante audiência promovida pela Comissão de Direitos Fundamentais do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) para discutir o programa Mais Médicos. Apesar dos números baixos, o secretário mostrou otimismo. Ele se disse satisfeito com o número de médicos que finalizaram sua inscrição e lembrou que haverá novo processo de adesão, a partir de 15 de agosto. — O que nós temos bem avaliado é a adesão de 3.600 profissionais médicos — disse Mozart, fazendo confusão com os números de inscrição. — Esses sim, nós esperamos contar com eles participando do programa. E é por isso que vamos continuar apostando no processo. Nós vamos ter as outras fases. Vamos reabrir para inscrição em 15 de agosto. Então é uma perspectiva continuada. Mais de 7 mil médicos com CRM inválido O programa tem por objetivo ampliar o número de médicos no país e levá-los a regiões onde há carência desse tipo de profissional. Mas tem alguns pontos polêmicos, como a possibilidade de trazer médicos formados no exterior sem passar pela revalidação do diploma, e enfrenta forte resistência das entidades médicas brasileiras, como o Conselho Federal de Medicina (CFM), a Federação Nacional dos Médicos (Fenam) e a Associação Médica Brasileira (AMB). Questionado sobre as razões da desistência de tantos médicos que começaram o processo de inscrição mas não o concluíram, Mozart Salles respondeu: — Evidentemente que nós temos, como já é de muito sabido, muitas oportunidades e muitas opções de vínculo de médico no Brasil. E, evidentemente, a atenção básica é uma delas. Na medida em que os profissionais têm vários vínculos para optar, aqueles que optaram pela atenção básica, através do treinamento em serviço na modalidade de especialização em atenção básica no programa Mais Médico, foi esse número. Segundo o balanço anterior, divulgado na sexta-feira, dos médicos com registro no Brasil, metade (8.307) tinha registro inválido nos Conselhos Regionais de Medicina (CRMs). Na ocasião, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, evitou associar o alto número de CRMs inválidos com uma tentativa de boicote ao programa. A denúncia de sabotagem por médicos — que estariam se inscrevendo para depois desistir e, assim, atrasar o cronograma do programa — ainda está sendo investigada pela Política Federal. Ontem, o Ministério da Saúde informou que 7.278 médicos ainda continuavam com CRM inválido no cadastro do programa. Mas alguns médicos com CRM válido também tiveram problemas para fazer sua inscrição pela internet. Eles recebiam a mensagem “CRM inválido”. É o caso do pediatra Luiz Roberto Vianna de Oliveira, do Rio de Janeiro. Ele se formou em 1978 e diz que sempre usou o mesmo registro do CRM durante toda a sua carreira. “Fiz a inscrição em 14 de julho e somente ontem (sexta-feira) recebi e-mail informando a necessidade de escolher a região para trabalhar. Acessei o link e observei a mensagem de ‘CRM não pertence ao CPF informado’. Já fiz várias inscrições e concursos, sempre com os mesmos dados, e meu CRM e CPF estão na página do Cremerj com foto e outros dados profissionais”, disse Oliveira, por e-mail, ao GLOBO. Procurado, o Ministério da Saúde informou que houve alguns poucos casos em que o nome do médico não batia com os dados da Receita, resultando na mensagem “CRM inválido”. Isso pode ocorrer quando, em um desses bancos de dados, um dos nomes do profissional está abreviado, aparecendo apenas a inicial. Segundo o ministério, quem procurou a pasta até o domingo teve o problema resolvido. Quem não fez isso terá que esperar o próximo processo de adesão, que começa em 15 de agosto. Fonte: O Globo

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