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O espetacular crescimento da indústria brasileira de alimentação

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  • 23 de julho de 2024

Divulgação

O Brasil está vivendo um processo de reindustrialização, mas começando por setores de baixa complexidade, com uma grande participação da indústria de alimentos.

O Brasil está vivendo um processo de reindustrialização, mas começando por setores de baixa complexidade, com uma grande participação da indústria de alimentos.

Em 2023, a produção física de alimentos subiu 5,1%, o maior aumento da série histórica da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos.

O grande motor dessa indústria é o consumo doméstico, que correspondeu a R$ 868 bilhões em 2023, um aumento de 4% sobre o ano anterior (em valores deflacionados).

Mas o setor externo também está ajudando muito a desenvolver a nossa indústria de alimentos.

Segundo o Comexstat, o banco de dados público para o comércio exterior do Brasil, as exportações brasileiras de alimentos industrializados chegaram a US$ 64,88 bilhões nos 12 meses até junho último.

Esse valor significou um crescimento de 7% sobre o ano anterior e de 26% em dois anos.

O saldo comercial do setor de alimentos industrializados ficou em US$ 57,19 bilhões.

Ou seja, considerando tudo que exportamos, menos o que importamos, o saldo ficou em quase 60 bilhões de dólares, o que é superior ao saldo que obtivemos com a exportação de minérios e de petróleo.

O principal comprador de alimentos brasileiros é a China, país com o qual tivemos um saldo comercial neste setor de US$ 10,47 bilhões em 2023.

Em segundo lugar, vem os Estados Unidos, junto aos quais o Brasil obteve saldo de US$ 3,3 bilhões, em produtos alimentícios em 2023, um recorde histórico.

E quais são os produtos alimentícios mais exportados pelo Brasil?

Segundo o Comexstat, os principais produtos são: açúcar, carnes e bagaço de soja.

Ou seja, são produtos derivados do agronegócio, o que tem uma explicação muito direta e lógica.

O agronegócio brasileiro está reinvestindo seus lucros num processo de industrialização de seus produtos, num movimento natural para reduzir os riscos de se exporem à volatidade das commodities, sempre muito superior à volatilidade de produtos já industrializados.

Redação CNPL sobre artigo de Miguel Rosário