Generic selectors
Somente termos específicos
Buscar em títulos
Buscar em conteúdo
Post Type Selectors

Qual o valor do metro quadrado da construção civil em 2024?

Outras notícias

...

Sindicontabil VS realiza café da manhã em comemoração ao Dia do Contabilista

Foto: Juliano Palinha Ocorrendo no dia 25/4, na sede do Sindicato dos Contadores e Técnicos em Contabilidade do Vale do…

A maior impressora 3D do mundo, capaz de fabricar uma casa em 80 horas, poderá aposentar trabalhadores da construção

Explore como a maior impressora 3D do mundo, FoF 1.0, transforma resíduos em lares sustentáveis em 80 hrs. Revolucionando a…

Reforma tributária prevê menos imposto para advogado, engenheiro e economista entre outras atividades

Regulamentação proposta por equipe econômica lista 18 atividades que terão abatimento de 30% nos novos tributos que incidirão sobre o…

Decisões do judiciário são pela volta da homologação na rescisão de contrato de trabalho

Especialista alerta para algumas decisões do Poder Judiciário que podem trazer de volta a homologação de rescisão de contrato de…
  • 25 de março de 2024

O valor do metro quadrado da construção civil é R$ 1.728,11.

Desse total, R$ 1.004,92 são relativos aos materiais e a parcela da mão de obra corresponde a R$ 723,19.

Os dados constam na divulgação de março de 2024 do SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil).

No segundo mês de 2024, o Índice Nacional da Construção Civil apresentou variação de 0,15%, caindo 0,04 ponto percentual em relação a janeiro de 2024 (0,19%).

Na comparação com fevereiro do ano passado, quando o índice variou em 0,08%, o número foi maior em 0,07 ponto percentual.

O acumulado nos últimos 12 meses é de 2,50% — próximo dos 2,43% observados nos 12 meses anteriores.

Valor dos materiais de construção e mão de obra

A parcela dos materiais no valor do metro quadrado da construção apresentou variação de 0,17%, o que representa alta de 0,03 ponto percentual em relação a janeiro (0,14%).

Considerando o índice de fevereiro de 2023 (0,10%), houve aumento de 0,07 ponto percentual.

Já a mão de obra subiu 0,13%, registrando queda de 0,14 ponto percentual frente a janeiro (0,27%).

Na comparação com fevereiro de 2023 (0,04%), observa-se alta de 0,09 ponto percentual.

O resultado acumulado dos últimos 12 meses ficou em 0,30% na parcela dos materiais e 5,75% na parcela da mão de obra.

Variação do valor do metro quadrado em 12 meses

Confira, na tabela abaixo, como o valor do metro quadrado da construção civil variou nos últimos 12 meses:

Data Valor do metro quadrado Variação do INCC
Fevereiro de 2024 R$ 1.728,11 0,15%
Janeiro de 2024 R$ 1.725,52 0,19%
Dezembro de 2023 R$ 1.722,19 0,26%
Novembro de 2023 R$ 1.717,71 0,08%
Outubro de 2023 R$ 1.716,30 0,14%
Setembro de 2023 R$ 1.713,87 0,02%
Agosto de 2023 R$ 1.713,52 0,18%
Julho de 2023 R$ 1.710,37 0,23%
Junho de 2023 R$ 1.706,50 0,39%
Maio de 2023 R$ 1.699,79 0,36%
Abril de 2023 R$ 1.693,67 0,27%
Março de 2023 R$ 1.689,13 0,20%

 Valor do metro quadrado da construção civil por região

De acordo com o SINAPI, a região Centro-Oeste apresentou a maior variação em fevereiro (0,36%) — puxada pelas altas em Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal.

Na sequência, aparecem o Nordeste (0,17%), Norte (0,14%), Sudeste (0,11%) e Sul (0,10%).

Quando analisados os números de cada estado em fevereiro de 2024, o Ceará se destaca, com variação de 0,92%, número explicado pelas altas nas parcelas de materiais e categorias profissionais.

Veja os detalhes nas tabelas:

SINAPI – FEVEREIRO DE 2024
COM DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO

Áreas Geográficas Custos Médios Números Índices Variações Percentuais
R$/m² Jun/94=100 Mensal No ano 12 meses
Brasil 1728,11 864,96 0,15 0,34 2,50
Região Norte 1785,43 889,65 0,14 0,74 3,47
Rondônia 1828,23 1019,43 0,24 0,27 3,82
Acre 1892,13 1004,07 0,19 0,87 4,18
Amazonas 1807,60 884,80 0,02 0,81 4,99
Roraima 1885,96 783,37 0,40 0,70 6,23
Pará 1741,89 835,15 -0,02 0,53 1,89
Amapá 1715,88 833,39 0,60 1,12 4,25
Tocantins 1836,18 965,39 0,72 1,68 4,12
Região Nordeste 1609,65 869,45 0,17 0,66 3,07
Maranhão 1667,23 878,51 0,37 0,80 4,81
Piauí 1622,09 1078,09 0,45 0,45 4,50
Ceará 1608,44 929,12 0,92 1,69 3,81
Rio Grande do Norte 1632,99 823,11 0,53 0,92 5,50
Paraíba 1660,41 918,15 0,37 0,54 4,40
Pernambuco 1570,30 839,49 -0,04 0,06 1,91
Alagoas 1575,73 787,10 0,16 0,78 4,08
Sergipe 1547,16 822,06 0,33 1,14 4,12
Bahia 1598,81 846,38 -0,45 0,29 1,07
Região Sudeste 1765,45 845,11 0,11 0,07 1,34
Minas Gerais 1617,35 890,07 0,30 0,34 -1,26
Espírito Santo 1577,37 875,04 -0,04 -0,09 2,48
Rio de Janeiro 1899,42 865,59 0,33 0,26 3,19
São Paulo 1816,04 820,04 -0,08 -0,14 1,92
Região Sul 1845,73 882,74 0,10 0,17 4,59
Paraná 1832,05 876,13 0,28 0,42 5,24
Santa Catarina 1983,80 1074,10 -0,10 -0,17 4,06
Rio Grande do Sul 1735,64 787,64 0,00 0,07 4,03
Região Centro-Oeste 1761,49 899,14 0,36 0,37 1,91
Mato Grosso do Sul 1697,63 798,51 -0,26 -0,24 1,48
Mato Grosso 1815,75 1035,72 0,78 0,79 2,33
Goiás 1718,69 907,84 0,49 0,56 1,68
Distrito Federal 1792,46 791,61 0,03 -0,02 2,01

 

SINAPI – FEVEREIRO DE 2024
SEM DESONERAÇÃO DA FOLHA DE PAGAMENTO

Áreas Geográficas Custos Médios Números Índices Variações Percentuais
R$/m² Jun/94=100 Mensal No ano 12 meses
Brasil 1839,22 919,73 0,14 0,34 2,68
Região Norte 1888,95 941,26 0,13 0,71 3,58
Rondônia 1936,13 1079,48 0,22 0,29 3,94
Acre 1995,99 1059,46 0,18 0,81 4,33
Amazonas 1912,94 936,78 0,02 0,75 5,26
Roraima 2003,09 831,80 0,42 0,74 6,29
Pará 1842,37 883,11 -0,02 0,51 2,02
Amapá 1815,59 881,98 0,56 1,10 4,08
Tocantins 1942,72 1021,81 0,68 1,70 4,25
Região Nordeste 1707,77 922,49 0,17 0,67 3,25
Maranhão 1767,21 931,34 0,35 0,78 4,97
Piauí 1719,84 1142,88 0,46 0,49 4,70
Ceará 1702,82 983,02 0,88 1,69 3,95
Rio Grande do Norte 1730,86 872,16 0,56 0,92 5,69
Paraíba 1761,01 973,71 0,41 0,57 4,54
Pernambuco 1666,18 891,04 -0,04 0,05 2,16
Alagoas 1671,25 835,18 0,15 0,82 4,17
Sergipe 1639,54 871,41 0,31 1,19 4,41
Bahia 1700,16 899,18 -0,42 0,33 1,37
Região Sudeste 1885,66 902,24 0,10 0,06 1,59
Minas Gerais 1717,22 944,59 0,28 0,31 -1,18
Espírito Santo 1675,01 929,36 -0,04 -0,08 2,68
Rio de Janeiro 2034,47 927,83 0,30 0,23 3,57
São Paulo 1944,36 878,11 -0,07 -0,13 2,18
Região Sul 1970,10 941,94 0,09 0,21 4,60
Paraná 1960,17 937,21 0,26 0,51 5,32
Santa Catarina 2119,31 1147,87 -0,09 -0,15 3,93
Rio Grande do Sul 1843,00 836,67 0,00 0,10 4,12
Região Centro-Oeste 1868,64 953,85 0,34 0,35 2,12
Mato Grosso do Sul 1800,81 846,42 -0,26 -0,23 1,74
Mato Grosso 1924,82 1098,21 0,74 0,72 2,59
Goiás 1825,21 963,25 0,46 0,54 1,86
Distrito Federal 1900,61 839,69 0,03 -0,03 2,13

 Por que o preço do metro quadrado da construção é tão importante?

Produção conjunta do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e da Caixa Econômica Federal, o SINAPI (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil) foi criado em 1969.

O objetivo era a produção de informações de custos e índices de forma sistematizada, com abrangência nacional, para apoiar a elaboração e a avaliação de orçamentos, como também o acompanhamento de custos.

Hoje, o SINAPI é a principal tabela de referência para composições e preços de serviços e atividades de obras públicas e privadas no Brasil.

As séries mensais de custos e índices de custos referem-se ao valor do metro quadrado de uma construção no canteiro de obras.

Elas não contemplam as despesas com projetos em geral, licenças, seguros, instalações provisórias, depreciações dos equipamentos, compra de terreno, administração, financiamento e aquisição de equipamentos.

As estatísticas do SINAPI são fundamentais na programação de investimentos, sobretudo para o setor público.

Os preços e custos auxiliam na elaboração, análise e avaliação de orçamentos, enquanto os índices possibilitam a atualização dos valores das despesas nos contratos e orçamentos.

 INCC-M

Além do SINAPI, calculado e divulgado pelo IBGE, outro importante indicador de custos do setor é o INCC (Índice Nacional de Custo da Construção), realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Assim como o custo por metro quadrado da construção determinado pelo IBGE, o INCC acompanha a evolução dos preços de materiais, serviços e mão de obra destinados à construção de residências.

Ele é calculado em sete capitais — Brasília, Recife, São Paulo, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre.

Como ficou o INCC em fevereiro?

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) aumentou 0,20% em fevereiro de 2024, número inferior à taxa de 0,23% registrada no mês anterior.

O INCC acumula alta de 3,23% em 12 meses.

A título de comparação, em fevereiro de 2023 o indicador tinha subido 0,05% e se observava um aumento de 8,76% em 12 meses.

Em fevereiro, o custo com a mão de obra cresceu 0,16%, ante 0,42% em janeiro.

O custo com materiais, equipamentos e serviços teve alta de 0,23% em fevereiro, após alta de 0,10% no mês anterior.

Dentro do grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, a categoria de Materiais e Equipamentos registrou um aumento de 0,20% em fevereiro, marcando um crescimento em relação à taxa de 0,09% vista em janeiro.

Esse avanço reflete uma tendência de alta nos preços desses insumos.

Na variação relativa a Serviços, observou-se um aumento significativo na variação, que passou de 0,20% em janeiro para 0,49% em fevereiro.

Este crescimento destaca-se especialmente no item “projetos”, que viu sua taxa de variação escalar de 0,18% para 0,69%.

Belo Horizonte, Porto Alegre e São Paulo tiveram uma desaceleração em suas taxas de variação, indicando uma moderação nos custos de construção.

Já Salvador, Brasília, Recife e Rio de Janeiro registraram um avanço em suas taxas de variação — aumento que pode ser atribuído a fatores como a intensificação da demanda por novos projetos de construção, ajustes nos preços dos insumos locais ou mudanças nas condições do mercado de trabalho.

CUB

Índices como o INCC e o SINAPI são fundamentais para os orçamentistas calcularem o custo da construção.

Além desses dois indicadores, outra referência importante para apoiar a estimativa de valores é o Custo Unitário Básico (CUB), calculado mensalmente pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil de cada região, com base nos preços de produtos e serviços relacionados à atividade.

O CUB reflete a variação dos custos das construtoras.

Além de ser um importante termômetro na variação dos custos de mão de obra e serviços, ele é de uso obrigatório nos registros de incorporação dos empreendimentos imobiliários.

O preço básico é determinado por metro quadrado e a apuração dos valores é feita segundo os projetos-padrões de referência.

 Planejamento e execução

Conhecer o valor do metro quadrado da construção civil e acompanhar o comportamento da inflação setorial é chave para o planejamento e execução dos projetos.

Ter o domínio sobre esses indicadores, que variam de forma muito dinâmica a cada mês, é fundamental para a elaboração de orçamentos mais assertivos e para garantir a viabilidade financeira dos novos empreendimentos.

Redação CNPL com informações do expresso.arq