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Sem acordo, sindicatos encerram negociações sobre piso salarial da enfermagem na rede privada

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  • 19 de abril de 2024

Rodada de negociações

Cada instituição agora fará acordos com os profissionais de enfermagem.

A última rodada de negociações para debater o pagamento do novo piso de enfermagem entre o Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado do Tocantins (Sindesto) e o Sindicato dos Enfermeiros (SETO) foi realizada nesta segunda-feira (15).

As conciliações foram encerradas diante da falta de acordo e novas convenções serão feitas em particular.

As rodadas de negociações entre as partes sobre o novo piso salarial da enfermagem estavam acontecendo com frequência.

A contraproposta do Sindesto foi apresentada pelo SETO na última assembleia com os enfermeiros, que abordou pontos como o escalonamento do piso, abono salarial e hora extra.

Durante a audiência desta segunda-feira, as partes renunciaram a um acordo comum, encerrando, assim, as conciliações.

A partir de agora cada instituição em particular fará acordos com os profissionais de enfermagem.

Apesar da falta de conciliação, o juiz do Trabalho Edisio Bianchi Loureiro colocou-se à disposição das partes para dar seguimento a quaisquer necessidades que surjam.

“Lamentamos que até o momento não conseguimos alcançar um consenso que satisfaça a todos. Em vista disso, os novos acordos serão feitos em particular. No entanto, permaneceremos dedicados em nossa busca por uma solução justa e vantajosa tanto para o Sindicato dos Hospitais quanto o Sindicato dos Enfermeiros do Tocantins”, destacou o presidente do Sindesto, Thiago Antônio de Sousa.

FIM DAS NEGOCIAÇÕES NO TST

No mês passado, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) também anunciou o fim das negociações entre a entidade patronal e os sindicatos da categoria para chegar a um entendimento sobre a aplicação do Piso da Enfermagem no setor privado.

“O Supremo Tribunal Federal (STF) estabeleceu que as partes deveriam sentar em uma mesa de negociação e buscar um entendimento e que, na falta de um acordo, a situação deve ser resolvida por meio de dissídio coletivo na Justiça do Trabalho”, observa a presidente do Cofen, Betânia Santos.

Ao encerrar as negociações, o ministro Aloysio Corrêa foi crítico em relação ao posicionamento intransigente da entidade patronal.

As entidades que representam os enfermeiros “manifestaram concordância com os termos da proposta por mim apresentada na reunião bilateral de trabalho e negociação realizada em 06 de março de 2024”, disse.

“Já a requerente, Confederação Nacional da Saúde, Hospitais, Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde), se posicionou no sentido de não ser possível aderir e concordar com a proposta formulada na mediação, sem, contudo, apresentar qualquer outra possibilidade de solução ou alternativas às proposições feitas em relação a cada tema”, lamentou Aloysio Corrêa.

De acordo com a Lei 14.434/22, o piso dos enfermeiros deve ser fixado em R$ 4.750, o de técnicos em R$ 3.325 e o de auxiliares e parteiras em R$ 2.375.

Redação CNPL com informações de AFNotícias